quinta-feira, 27 de junho de 2013


A Mesa 2 do evento folkcom tem como tema: 50 anos de pesquisa folkcomunicacional no Brasil (1963-2013), avanços e perspectivas. Os convidados da mesa são as professoras Cristina Schmidt (UMC), Maria Cristina Gobbi (UNESP/Rede Folkcom) como mediadora e o professor Luiz Custódio da Silva (UEPB).
    Cristina Schmidt começa o discurso explicando sobre o Percurso da Folkcomunicação, sua apresentação serviu de base para explicar vários aspectos inicias sobre o estudo da folkcomunicação desde o começo, com a pesquisa de Luiz Beltrão, onde ela define a terminologia da palavra ‘’folkcomunicação’’, passando pelas teorias do pesquisador, contexto e objeto, aspectos delimitadores e, finalmente, a relação da mídia e cultura na atualidade.
    Luiz Custódio começou falando sobre a importância do estudo de Luiz Beltrão para a área de jornalismo e a valorização do folclore local. Além disso, o professor também comprovou os avanços da pesquisa de folkcomunicação e os compromissos do estudo da área, já que as manifestações culturais estão cada vez mais sendo reinventadas no cenário tecnológico contemporâneo. Com isso, ele fala que é otimista com os 50 anos da folk, pois o estudo está cada vez mais aberto a uma infinidade de teorias e ganhando cada vez mais destaque nos espaços acadêmicos.
   Para concluir as apresentações, a mediadora Cristina Gobbi fez uma análise do discurso dos palestrantes e concluiu que o desafio hoje no estudo da folkcom é como os atores sociais vão estabelecer os processos comunicativos nos novos e velhos suportes e com isso buscar formas de como a audiência escute as manifestações culturais da região.
     Para concluir a segunda mesa do evento, foram feitas perguntas para os palestrantes. Dentre essas perguntas, foi questionado o porquê que algumas instituições ainda não adotam as pesquisas de folkcom nas cadeiras de cultura popular. Luiz Custódio falou que isso acontece por causa do preconceito existente na comunidade científica e como a mesma reagiu com a teoria de Luiz Beltrão. Até hoje acontece esse preconceito, professores que não tem interesse de debater essa teoria.

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